quarta-feira, 22 de outubro de 2008

O TEMPO SERIA MELHOR APROVEITADO

Vivemos em um mesmo mundo, mas cada um em situação diferente. Alguns mais ricos com acesso a luxo, cultura e bons tratos, outros em situação de miséria, passam fome, sobrevivem. Isso é claro se pensarmos na condição material.
Diferente e muito mais importante que a condição material, é a condição moral. Ela não é definida por dinheiro, mas é a maior das riquezas.

“Dinheiro não traz felicidade” – frase muito pronunciada, porém pouco entendida.
Se temos essa informação, por que ainda corremos atraz do material e sofremos quando não o temos?
No antigo Egito quando morriam, os Faraós tinham seus corpos munificados para melhor conservação e eram sepultados com suas riquezas e servos. Tudo isso na esperança de não perder seus pertences…ora vejam só, se isso perdurasse, atrás dos carros funerários, teríamos os caminhões de mudança...

Quantos anos passaram, e nós ainda estamos em uma condição bem primária. Caso nos preocupássemos mais em melhorar nossas próprias imperfeições, o tempo seria melhor aproveitado. Estariamos vivendo muito mais felizes em um mundo com menores desigualdades. Desta terra, como diz um amigo, levamos apenas uma malinha transparente, onde carregamos as nossas qualidades e defeitos, cabendo a nós escolher o que queremos deixar aparecendo mais.

terça-feira, 14 de outubro de 2008

COM NOSSAS PRÓPRIAS IMPERFEIÇÕES

“ - Eu só falo isso, porque te amo muito!” – por Deus, quem não ouviu esta frase um dia.
Essa busca estranha em encontrar os defeitos alheios é uma constante na vida de todos. Digo todos, porque me incluo neste grupinho: os seres humanos.

Quem disse que ao ficarmos mais velhos, adquirimos automaticamente a capacidade (a elevação) para sair julgando os demais? Quem disse que podemos falar algumas verdades “NA CARA”, doa a quem doer? E quem ainda diz: “- Eu falo mesmo, eu sou assim mesmo, e quem não quizer me ouvir, que tampe os ouvidos!”.

Pensando nos diferentes graus de evolução da humanidade e principalmente, respeitando o tempo de cada um, as questões acima nem deveriam existir mais. Porém é uma realidade, e levantando a bandeira do “amor”, ainda machucamos uns aos outros. São frases, atos, olhares que vão se acumulando dentro de nós. Como aprendi com um amigo – RAIVA CONGELADA – ou seja, tudo vai se acumulando dentro de nós e um dia…tem que sair. E então desenvolvemos uma depressão, uma gastrite, um câncer.

E ainda que todos os livros de psicologia, auto-ajuda, religião e tudo mais sejam lidos, enquanto não aprendermos a lidar com nossas próprias imperfeições, a caminhada vai continuar muito lenta. Afinal, ainda insistimos que o mais fácil é sempre colocar a culpa NOS OUTROS.

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

SE NOS PREOCUPASSEMOS MAIS

Tenho ouvido cada dia mais: “-Vou morar sozinho(a), é tão bom ter MEU espaço, MINHA privacidade, um canto só MEU…”.
O que mais preocupa não é o ato em si, mas os MEUS, MINHAS, EU…quando estas palavras começam a aparecer em demasia em nosso vocabulário diário, temos que prestar atenção se não estamos mais uma vez caindo no abismo do EGOÍSMO.

Por outro lado, existe um outro abismo chamado: FAMÍLIA. Esta pode ser considerada como um polvo, por vezes te enche de abraços, afagos e carinhos, te sustenta e dá segurança, mas às vezes, estes mesmos tentáculos te sufocam.

Com isso, não quero dizer que morar sozinho ou que a família sejam nocivos. Quero apenas alerter para o perigo dos extremos. É muito importante ter família por perto, pois ela é valiosa ferramenta de desenvolvimento moral. Morar sozinho(a), pode ser ferramenta de desenvolvimento intelectual, e sabemos que ambos devem caminhar juntos.

Então, se nos preocupassemos mais em transformar o “morar sozinho” em SEGUNDO LAR e não em um refúgio, uma ilha, onde lá tudo podemos fazer sem censuras, quem sabe conseguimos beirar a felicidade. Porque fazer tudo o que gostamos, é fácil, difícil é fazer tudo aquilo que DEVEMOS.

A falta da família pode trazer liberdade momentânea, mas solidão a longo prazo, pois sejam nossos parentes quem forem, no fundo somos farinha do mesmo saco.