terça-feira, 14 de outubro de 2008

COM NOSSAS PRÓPRIAS IMPERFEIÇÕES

“ - Eu só falo isso, porque te amo muito!” – por Deus, quem não ouviu esta frase um dia.
Essa busca estranha em encontrar os defeitos alheios é uma constante na vida de todos. Digo todos, porque me incluo neste grupinho: os seres humanos.

Quem disse que ao ficarmos mais velhos, adquirimos automaticamente a capacidade (a elevação) para sair julgando os demais? Quem disse que podemos falar algumas verdades “NA CARA”, doa a quem doer? E quem ainda diz: “- Eu falo mesmo, eu sou assim mesmo, e quem não quizer me ouvir, que tampe os ouvidos!”.

Pensando nos diferentes graus de evolução da humanidade e principalmente, respeitando o tempo de cada um, as questões acima nem deveriam existir mais. Porém é uma realidade, e levantando a bandeira do “amor”, ainda machucamos uns aos outros. São frases, atos, olhares que vão se acumulando dentro de nós. Como aprendi com um amigo – RAIVA CONGELADA – ou seja, tudo vai se acumulando dentro de nós e um dia…tem que sair. E então desenvolvemos uma depressão, uma gastrite, um câncer.

E ainda que todos os livros de psicologia, auto-ajuda, religião e tudo mais sejam lidos, enquanto não aprendermos a lidar com nossas próprias imperfeições, a caminhada vai continuar muito lenta. Afinal, ainda insistimos que o mais fácil é sempre colocar a culpa NOS OUTROS.

Um comentário:

TXLNETO disse...

Oi Deborah!

Parabéns! Este texto é ótimo e para complementar, às vezes, estas mesmas pessoas, cheias de bravatas e pseudo-arrogância, muitas vezes tem a oportunidade de fazer algo realmente bom e simplesmente não conseguem, depois ficam tristes por terem perdido a oportunidade. Infelizmente, parece que ser "mau" é mais fácil (ou mais aceitável) do que ser "bom". Uma pena!

Se vc for culpada de alguma coisa, que seja de nos mostrar nosso lado ruim para que lembremos que também há um lado bom.

Beijos,

Neto.