segunda-feira, 13 de outubro de 2008

SE NOS PREOCUPASSEMOS MAIS

Tenho ouvido cada dia mais: “-Vou morar sozinho(a), é tão bom ter MEU espaço, MINHA privacidade, um canto só MEU…”.
O que mais preocupa não é o ato em si, mas os MEUS, MINHAS, EU…quando estas palavras começam a aparecer em demasia em nosso vocabulário diário, temos que prestar atenção se não estamos mais uma vez caindo no abismo do EGOÍSMO.

Por outro lado, existe um outro abismo chamado: FAMÍLIA. Esta pode ser considerada como um polvo, por vezes te enche de abraços, afagos e carinhos, te sustenta e dá segurança, mas às vezes, estes mesmos tentáculos te sufocam.

Com isso, não quero dizer que morar sozinho ou que a família sejam nocivos. Quero apenas alerter para o perigo dos extremos. É muito importante ter família por perto, pois ela é valiosa ferramenta de desenvolvimento moral. Morar sozinho(a), pode ser ferramenta de desenvolvimento intelectual, e sabemos que ambos devem caminhar juntos.

Então, se nos preocupassemos mais em transformar o “morar sozinho” em SEGUNDO LAR e não em um refúgio, uma ilha, onde lá tudo podemos fazer sem censuras, quem sabe conseguimos beirar a felicidade. Porque fazer tudo o que gostamos, é fácil, difícil é fazer tudo aquilo que DEVEMOS.

A falta da família pode trazer liberdade momentânea, mas solidão a longo prazo, pois sejam nossos parentes quem forem, no fundo somos farinha do mesmo saco.

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